O convite à cantora Pabllo Vittar para cantar na posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) irritou a bancada evangélica.
Seus integrantes reconhecem que o petista foi eleito, em parte, com o voto LGBTQIA+, mas ainda assim encararam a escolha como afronta. A avaliação é de que poderia ao menos haver também cantores gospel como aceno aos religiosos.
A reclamação foi repassada à senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), parlamentar que tem tentado fazer a ponte entre o segmento e o governo petista.
No PT, a ordem é tentar baixar a temperatura e esvaziar a polarização que dominou as eleições em 2022. O objetivo é reconstruir pontes com lideranças religiosas, embora ainda não haja sinalizações objetivas de que haja espaço para tal.
A futura primeira-dama, Rosângela da Silva, mais conhecida como Janja, disse nesta quarta-feira (30) que a posse de Lula já tem ao menos 18 nomes do mundo artístico confirmados, dentre eles, os cantores Pabllo Vittar e Chico César.
"Estamos preparando uma grande festa para comemorar a posse do Lula presidente! O Festival do Futuro vai celebrar o governo que foi eleito por todas e todos que defendem um Brasil socialmente mais justo, democrático e humano", disse no Twitter.
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