Em conversas com a cúpula do Solidariedade, representantes do governo de transição de Lula (PT) sugeriram o nome de Marília Arraes (Solidariedade-PE) para o cargo de ministra da Previdência Social.
A escolha do nome da deputada federal por parte de petistas irritou dirigentes do Solidariedade. O motivo não foi Marília, mas fato de a indicação do nome dela ter partido do PT e não do próprio Solidariedade.
Parte da cúpula do partido defende a indicação de Paulinho da Força, presidente de honra da sigla, e diz que Marília é mais interessante para o PT, partido ao qual era filiada até março deste ano, do que para o Solidariedade.
Além disso, dizem, Marília estaria tendo preferência do PT para ajudar Lula a aumentar o número de mulheres em seu ministério, o que os líderes do Solidariedade dizem que é uma preocupação do presidente eleito, e não da legenda.
A presença de Marilia entre os cotados para a Previdência Social foi apontada pelo colunista Guilherme Amado, do site Metrópoles.
Em nota publicada nesta quinta-feira (14), o Solidariedade disse que não apresentou qualquer indicação ao governo Lula para compor ministérios.
A Força Sindical e o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos, por sua vez, que fazem parte da base sindical do Solidariedade, divulgaram nota em que apontam Paulinho da Força como o nome ideal para a pasta da Previdência Social.
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