Nome indicado pelo PT do Rio de Janeiro para presidir a Casa da Moeda, Márcio Luís Gonçalves Dias foi denunciado em outubro do ano passado pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro em conexão com uma operação realizada pela Polícia Federal em 2015.
Funcionário concursado da estatal, ele foi um dos alvos da Operação Vícios, que investigava fraude em contrato referente à implantação do Sistema de Controle da Produção de Bebidas (Sicobe). O sistema, que compete à Casa da Moeda, é uma espécie de selo para rastrear a produção e contagem de bebidas.
A suspeita na época era de direcionamento na licitação para contratação da empresa responsável pelo serviço, mediante recebimento de propina. Na denúncia, ainda não examinada pela 7ª Vara da Justiça Federal do Rio, são citados os crimes de peculato e de fraude a licitação.
Procurado, Dias diz que ao longo de 25 anos de carreira, nunca teve ressalva em sua atuação profissional, nem se tornou réu. "Especificamente sobre a Operação Vícios, cabe ressaltar que o caso já foi analisado pela CGU, não havendo nenhum registro de irregularidade da minha atuação ou de qualquer outro funcionário da Casa da Moeda do Brasil", acrescenta.
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