A Câmara Municipal de São Paulo deve votar nas próximas semanas a instalação de novas CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito). Segundo apurou o Painel, as três que hoje têm mais chances de serem instaladas são as que têm como alvos furtos de fios e cabos, ocupações de propriedades públicas e privadas em São Paulo e maus-tratos contra animais.
A Câmara pode ter até cinco CPIs funcionando simultaneamente, e no momento tem apenas uma. No entanto, os vereadores não devem definir as outras quatro imediatamente.
A CPI sobre roubos de fios e cabos, proposta pelo vereador Coronel Salles (PSD), tem o objetivo de identificar autores e receptadores, medir os impactos na cidade (falta de iluminação, semáforos desligados, acidentes de trânsito, depredação de postes) e sugerir soluções.
O requerimento de CPI de Fernando Holiday (Republicanos) diz que as ocupações por movimentos sociais colocam em risco os imóveis (públicos ou privados) e as pessoas que neles moram.
Um dos principais concorrentes do prefeito Ricardo Nunes (MDB) na disputa eleitoral de 2024 deverá ser o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), líder de um desses movimentos, o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto). Holiday é filiado ao Republicanos, que faz parte da base de apoio do emedebista.
Atual vice-presidente da Câmara, Xexéu Tripoli (PSDB) deverá comandar uma CPI sobre maus-tratos contra animais, área em que tem forte atuação. Uma das possibilidades é a de que seja instalada uma CPI sobre o comércio de animais exóticos e nativos em São Paulo.
Por acordos na Câmara, o PT também deve escolher uma CPI a ser instalada. O vereador Adilson Amadeu (União Brasil) tenta emplacar uma CPI para analisar os contratos, custos e execução de serviços de limpeza urbana das empresas Loga e EcoUrbis na capital.
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