O corregedor-geral adjunto do Ministério Público de Minas Gerais, Mauro Flávio Ferreira Brandão, arquivou representação contra o procurador-geral Jarbas Soares Júnior.
Um grupo de nove procuradores pediu a investigação após a revista Piauí revelar que Jarbas pegou carona por duas vezes no jato do empresário Lucas Prado Kallas, que foi preso em 2008 durante a Operação João de Barro, da PF (Polícia Federal). Ele ainda responde a acusações em liberdade.
O corregedor-geral adjunto justificou não ter competência legal para investigar o procurador-geral, que gozaria de "status constitucional".
"Desse modo, o procurador-geral de Justiça, como chefe do Ministério Público do Estado, somente poderia ser investigado pelo corregedor-geral do Ministério Público local, por eventual falta disciplinar, se houvesse expressa previsão legal excepcionando o princípio hierárquico", detalhou.
Como a Folha mostrou, Jarbas saiu em defesa do empresário.
"Empresário do meu convívio pessoal, meu amigo da área familiar, semanal. Meu amigo que tenho na mais alta conta. Não é a personalidade referida na matéria, como se fosse um bandido", disse, ao ser questionado por um conselheiro na segunda (15) durante sessão do Conselho Superior do Ministério Público, presidido por ele.
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