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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Irmã do prefeito de Embu das Artes se tornará deputada com troca na Prefeitura de SP

Ely Santos é suplente do Republicanos, que indicou deputado para assumir secretaria de Habitação

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São Paulo

Com a saída de Milton Vieira (Republicanos) da Câmara dos Deputados para assumir a vaga de secretário de Habitação da gestão Ricardo Nunes (MDB), sua colega de partido Ely Santos ficará com a vaga de deputada federal.

Ela é irmã do prefeito de Embu das Artes (região metropolitana de São Paulo), Ney Santos. Primeira suplente, Ely foi acusada de integrar organização criminosa ligada à facção PCC (Primeiro Comando da Capital) e de lavagem de dinheiro na Justiça de São Paulo, assim como o irmão. Ela chegou a ficar presa preventivamente por dois meses entre 2016 e 2017.

Reportagem do UOL mostrou que o inquérito envolvendo os dois durou 11 anos, mas foi trancado neste mês após determinação da Justiça.

Ely Santos, do Republicanos-SP, durante agenda de campanha para deputada federal em 2022
Ely Santos, do Republicanos-SP, durante agenda de campanha para deputada federal em 2022 - Divulgação/Facebook/@oficialelysantos

Marcos Pereira, presidente do Republicanos, diz que Ely será muito bem vinda ao mandato.

"Ela já foi deputada na legislatura passada. Vocês da Folha falaram isso [acusação de elo com o PCC] quando ela assumiu como suplente, quando da eleição. Vocês precisam saber que uma pessoa acusada não é condenada, ainda há no país o princípio da presunção de inocência. Acusação não é condenação", afirma o líder da sigla.

Vieira assume a pasta da Habitação por indicação do Republicanos e após saída ruidosa de seu antecessor e colega de partido João Farias.

Como revelou o Painel, Farias entrou em conflito com o diretor-presidente da Cohab, João Cury, e o secretário de Governo, Edson Aparecido, a respeito de um decreto ainda não publicado para desapropriação de uma área e construção de um projeto habitacional em Cidade Tiradentes, zona leste de São Paulo.

O decreto serviria especificamente ao propósito de viabilizar um empreendimento habitacional submetido pelas empresas parceiras Usu Campeão e Sousa Araújo ao programa Pode Entrar. A prefeitura pagaria aproximadamente R$ 1,1 bilhão às empresas pelo projeto. Farias argumentava que o decreto era ilegal e beneficiaria as duas empresas em detrimento de concorrentes.

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