Painel

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Salvar artigos

Recurso exclusivo para assinantes

assine ou faça login

Painel

Deputados vão ao Guarujá apurar ação policial

Suplicy afirma que objetivo é que membros de Comissão de Direitos Humanos conversem com moradores e obtenham dados

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

O deputado estadual Eduardo Suplicy (PT) afirmou nesta segunda-feira (31) que convidará deputados da Comissão de Direitos Humanos da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) para ir até o Guarujá (Baixada Santista) apurar a ação a polícia paulista.

Segundo o parlamentar, que preside a comissão, a visita deve ocorrer na quarta-feira (2), com objetivo de conversar com moradores, uma vez que há relatos de abusos.

Deputado Eduardo Suplicy (PT) durante pronunciamento na Alesp
Deputado Eduardo Suplicy (PT) durante pronunciamento na Alesp - Rodrigo Romeo/Alesp

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) confirmou que oito pessoas morreram em supostos confrontos durante a megaoperação das forças de Segurança na Baixada Santista em resposta à morte de um soldado da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar, força de elite da PM paulista).

O deputado afirmou que é preciso apurar contradições entre o discurso do governador e informações da Ouvidoria da Polícia. O número de mortos pode chegar a 12, de acordo com o ouvidor, Cláudio Aparecido da Silva.

Além disso, moradores de Guarujá também relataram que policiais militares torturaram e mataram ao menos um homem, e prometeram assassinar 60 pessoas em comunidades da cidade.

"Eu, pessoalmente, não tenho certeza de uma informação ou da outra [sobre o número de mortes]. Convém, portanto, que façamos uma visita ao Guarujá e possamos lá averiguar", disse ele, acrescentando que também deve ser feita uma representação com pedido de informações à Secretaria da Segurança Pública.

Suplicy afirma que também é importante entender qual é o objetivo da operação de longo prazo anunciada pelo governo, uma vez que o suspeito da morte do policial já foi preso. "Que o governo Tarcísio de Freitas e a Secretaria da Segurança, ao invés da violência e dos gastos numa grande operação, possa usar muito mais da inteligência para superar esse problema do tráfico de drogas", disse.

A Comissão de Direitos Humanos, presidida por Suplicy, é formada por 11 integrantes. Entre eles, também está a deputada Paula da Bancada Feminista (PSOL), que confirmou que à Folha que também vai ao litoral. A parlamentar também afirma ter feito uma representação ao Ministério Público sobre o caso.

O vice-presidente da comissão é o bolsonarista Gil Diniz (PL), que já manifestou apoio à operação em suas redes sociais.

LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.