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Presidente da Funai se coloca como candidata para próxima vaga do STF

Para Joenia Wapichana, só quando houver indígena no Supremo questões importantes serão encaminhadas

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São Paulo e Brasília

Em conversas com interlocutores do Supremo Tribunal Federal e autoridades da Esplanada, a presidente da Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas), Joenia Wapichana, tem se colocado como candidata à vaga que será aberta até outubro com a aposentadoria da ministra Rosa Weber, que preside o STF.

Presidente Lula (PT) ao lado da presidente da Funai, Joenia Wapichana, no encerramento do Acampamento Terra Livre
Presidente Lula (PT) ao lado da presidente da Funai, Joenia Wapichana, no encerramento do Acampamento Terra Livre - Pedro Ladeira/Folhapress

Joenia argumenta que questões relevantes para a população indígena só serão priorizadas quando um deles se tornar ministro da corte.

A presidente da Funai é formada em direito pela Universidade de Roraima e tem mestrado em direito internacional pela Universidade do Arizona, o que a credenciaria para ocupar uma vaga no Supremo –os ministros são escolhidos dentre cidadãos com mais de 35 e menos de 70 anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada. A palavra final é do presidente Lula (PT).

Joenia, Rosa Weber e a ministra Cármen Lúcia estiveram juntas no lançamento da primeira Constituição brasileira traduzida para a língua indígena (nheengatu), em São Gabriel da Cachoeira (AM). O nome da presidente da Funai é defendido por representantes da população indígena, como o coordenador geral do Conselho Indígena de Roraima, Edinho Batista Makuxi.

Procurada, Joenia nega que esteja se colocando ao posto e diz que essa é uma iniciativa de lideranças indígenas. "As lideranças indígenas de Roraima falaram que seria importante para o Lula. Depois, nos Diálogos Amazônicos, os advogados indígenas da Amazônia também fizeram manifestação apoiando meu nome", afirma.

"Falei que [é] importante as mulheres estarem no STF, uma mulher indígena. E disse que na minha trajetória só está faltando contribuir no STF", completa a presidente da Funai.

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