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Aécio descarta presidir PSDB e pede que Leite abra debate sobre sucessão

Governador do RS diz que não permanecerá no comando tucano; deputado sugere nomes para seu lugar

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O deputado federal Aécio Neves (MG) descarta retornar à presidência nacional do PSDB e defende que o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, conduza uma amplo debate dentro do partido sobre sua sucessão.

O deputado federal Aécio Neves (MG) em evento do PSDB em agosto - PSDB no X

Em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo", Leite disse que não deve buscar novo mandato no comando tucano na convenção marcada para novembro.

"O melhor seria que ele [Leite] pudesse continuar à frente do partido. Mas reconheço as suas limitações, e se for essa a sua decisão, temos que respeitar. Certamente ele vai conduzir um amplo debate interno para ver quem tem o melhor perfil para conduzir o partido", diz Aécio.

Ele acrescenta: "Não tenho interesse em voltar à presidência do PSDB, que já exerci durante cinco anos".

Aécio cita cinco possíveis nomes para suceder Leite: o ex-senador José Aníbal (SP), os ex-governadores Marconi Perillo (GO) e Reinaldo Azambuja (MS), a governadora Raquel Lyra (PE) e o líder na Câmara, Adolfo Viana (BA).

"Todos eles podem nos conduzir no futuro, para que o Brasil possa ter uma opção aos extremos, a essa polarização de hoje. O PSDB é alternativa ao lulismo e ao bolsonarismo", diz Aécio.

A decisão de Leite de não permanecer na presidência do PSDB já era esperada. Como governador, ele tem dificuldade em ter uma atitude mais incisiva de oposição ao governo Luiz Inácio Lula da Silva.

Dirigentes tucanos afirmam que qualificar-se como uma oposição responsável ao governo federal é a única alternativa do partido para se manter relevante.

O anúncio de Leite também ocorre no momento em que o partido vive uma crise. Lideranças em São Paulo reclamam da atitude "ditatorial" do presidente, por ter determinado mudanças nos diretórios do partido no estado e na capital.

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