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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Descrição de chapéu guerra israel-hamas

Apesar de rusgas, PT já defendeu judeus após ataques e lembrou libertação de Auschwitz

Partido vem sendo acusado por defensores de Israel de ser contrário ao Estado judeu; legenda apontou genocídio em ação contra Gaza

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Apesar das rusgas recentes com Israel, o PT já defendeu a comunidade judaica em diversas ocasiões no passado.

Reunião do diretório nacional do PT, em 2020 - Zanone Fraissat/Folhapress

Em janeiro de 2010, o partido divulgou nota oficial para lembrar os 75 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz, em que mais de 1 milhão de pessoas morreram nas mãos dos nazistas.

"Calcula-se que 90% dos mortos tinham origem judaica. Auschwitz, com esses números tenebrosos, representava a ponta de lança de uma doutrina que mesclou supremacia nacional e raça para impor uma ditadura sangrenta a serviço do grande capital alemão", disse o partido.

Outro exemplo ocorreu em outubro de 2018, quando o PT condenou um ataque a uma comunidade judaica em Pittsburgh (EUA), que deixou 11 mortos. Também mencionou o fato de uma suástica ter sido pintada em uma escola judaica no Rio de Janeiro. "Prestamos nossa solidariedade, nesses dois casos, à comunidade judaica, frente a esses ataques antissemitas", afirmou a legenda.

Em julho de 2014, o partido soltou outra nota, condenando os assassinatos de três jovens israelenses na Cisjordânia e de um palestino por forças israelense.

"Entendemos que esses quatro crimes devem ser investigados e seus responsáveis devidamente condenados pela justiça", disse o partido.

A animosidade entre o PT e a comunidade judaica cresceu nos últimos dias. Nesta segunda-feira (16), o partido soltou uma nota em que diz que Israel comete "genocídio" na faixa de Gaza. O comunicado foi rebatido pela embaixada israelense em Brasília e teve réplica da presidente do partido, Gleisi Hoffmann.

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