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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Presidente do Novo e ministro de Minas e Energia trocam farpas sobre regime fiscal de Minas

Negociação virou queda de braço entre governos do estado e federal

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O presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, diz que o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, faz "oportunismo e politicagem barata" ao participar da negociação para aprovar um novo regime fiscal para o estado de Minas Gerais.

A negociação virou uma queda de braço na política mineira e com o governo federal, envolvendo o governador Romeu Zema, também do Novo, e dois políticos do PSD que podem disputar o governo do estado em 2026: Silveira e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

O presidente Lula se reúne com os ministros Rui Costa e Alexandre Silveira e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para discutir a situação fiscal de Minas Gerais
O presidente Lula se reúne com os ministros Rui Costa e Alexandre Silveira e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para discutir a situação fiscal de Minas Gerais - Ricardo Stuckert/Presidência

Nesta terça-feira (21), Pacheco e Silveira se reuniram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sem a presença de Zema para debater o tema.

"Lamento pelo oportunismo do ministro [Silveira] em usar o cargo para fazer politicagem barata e tecer críticas desconectadas da realidade. Mas não surpreende, afinal, esse é o modus operandi do atual governo", afirmou Ribeiro, saindo em defesa de seu correligionário, que tem preferido se manter em silêncio.

Segundo Ribeiro, o atual ministro de Minas e Energia "foi vergonhosamente omisso diante da destruição das contas públicas promovida pelo então governador Fernando Pimentel (PT)".

"É curioso que só agora ele [Silveira] tenha acordado para a situação fiscal de Minas Gerais", acrescentou.

De acordo com o dirigente do Novo, o governo Zema saiu de um déficit orçamentário de R$ 11 bilhões para um superavit de R$ 2,2 bilhões, além de ter reduzido as despesas com pessoal de 67% da receita corrente líquida para 48%. Ele também cita que a gestão captou R$ 380 bilhões em investimentos privados e colocou pagamento de salários e fornecedores em dia.

Por meio de sua assessoria, o ministro disse Zema colocou Minas "em um verdadeiro estado de insolvência".

"Agora, ele [Zema] quer apenas rolar a dívida e resolver o problema de governo dele. Levamos ao presidente Lula propostas para viabilizar a quitação da dívida, sem a necessidade de privatizar as empresas públicas mineiras e preservando os nossos servidores e patrimônio".

Silveira diz que há mais de um ano, desde que assumiu o cargo de senador, tem alertado o governador para a necessidade de encontrar uma solução definitiva para o problema.

"Enquanto o presidente do Novo e o governo Zema tentam fugir do problema real com esse tipo de ataque sem fundamento, Silveira busca ajudar na articulação do acordo, em parceria com a Assembleia Legislativa de Minas Gerais, com o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, e com o presidente Lula", declarou.

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