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Responsável por assinar concessão de energia de SP, Matarazzo defende mais fiscalização

Ex-secretário de energia afirma que contrato seguiu padrão e que não há necessidade de cancelar, como quer Ricardo Nunes

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São Paulo

Responsável por assinar o contrato de concessão de energia no estado de São Paulo há 25 anos, o ex-secretário Andrea Matarazzo (PSD) afirma que o acerto seguiu os padrões da época e que, diante da crise atual com a Enel, a responsabilidade cabe sobretudo à fiscalização, que deve ser feita pelo governo federal por meio da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

No último dia 16, o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), pediu o cancelamento do contrato com a Enel devido à demora no restabelecimento da energia elétrica após temporais na cidade.

Funcionário da Enel faz reparo em Embu das Artes após temporal em 3 de novembro - Rubens Cavallari - 8.nov.23/Folhapress

"O contrato de concessão seguia um padrão, todos fizeram dessa forma. Agora dois problemas são o gerenciamento das empresas e, sobretudo, a fiscalização das empresas. É menos uma questão de contrato, é essencialmente de fiscalização", afirma Matarazzo ao Painel.

Representando o estado de São Paulo como secretário de Energia, Matarazzo foi um dos que assinou, em 1998, o contrato firmado entre a então estatal Eletropaulo, fundada pelo governo paulista, e a Aneel. O prazo de concessão vai até 2028.

Em 2018, o estado fez um leilão das suas cotas na empresa, que foram adquiridas pela empresa italiana Enel.

Para Matarazzo, não há necessidade de cancelar o contrato. "O que tem que ter é a Aneel ficar em cima para ver se as equipes estão adequadas, se os indicadores seguem os padrões do contrato", diz.

O ex-secretário municipal e ex-vereador diz ainda que o problema das árvores e da fiação elétrica é histórico em São Paulo, mas foi agravado pela crise climática.

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