O Brasil optou por um nome da política para representá-lo a partir de 2024 na OTCA (Organização do Tratado de Cooperação Amazônica), entidade que reúne oito países da região. O país voltar a ter uma indicação do tipo após três diretores técnicos.
A ex-senadora Vanessa Grazziotin (PC do B-AM) assumirá em 1º de fevereiro o cargo de diretora-executiva da entidade, depois de ter sido eleita para um mandato de três anos em reunião realizada em 23 de novembro.
Grazziotin substituirá o diplomata Carlos Lazary, que ocupa o cargo desde 2019 e já foi embaixador do Brasil no Peru e no Equador.
Antes dela, o último político a ser indicado pelo Brasil foi o ex-deputado federal Marcos Afonso (PT-AC), que atuou como diretor administrativo entre 2004 e 2007.
Fundada em 1995, a OTCA é formada por Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. A entidade atua com programas e atividades ligados ao meio ambiente, questão indígena, saúde, ciência e tecnologia, entre outros.
A organização possui uma Secretaria-Geral, que é auxiliada por dois diretores, executivo e administrativo. Em agosto, o Brasil sediou uma cúpula da OCTA em Belém (PA).
A ex-senadora é farmacêutica e foi deputada federal por três mandatos. Foi uma crítica do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016. Em discurso, afirmou que o julgamento era um "erro crasso" e que cobraria um "preço amargo".
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