O superintendente de fiscalização da ANM (Agência Nacional de Mineração), José Antonio Alves dos Santos, atribuiu a um protesto contra a Braskem realizado em setembro o atraso no trabalho de preenchimento com areia da mina 18, que corre risco de desabamento em Maceió (AL).
A afirmação foi feita nesta segunda-feira (4) durante reunião mantida com o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), e o senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL).
Segundo participantes do encontro, o diretor disse que o ato, ao fechar a entrada da Braskem, atrasou o trabalho de preenchimento das minas, medida adotada para evitar o desabamento.
O atraso ocorreu tanto no preenchimento em curso quanto naqueles que ainda não haviam começado, como é o caso da mina 18. Na avaliação de Santos, se esse protesto não tivesse ocorrido, o trabalho de preenchimento dessa mina já estaria acontecendo.
Os primeiros relatos sobre os danos no solo em Mutange surgiram em meio a tremores de terra em março de 2018. No ano seguinte, o Serviço Geológico do Brasil, ligado ao Ministério das Minas e Energia, concluiu que as atividades de mineração da Braskem em uma área de falha geológica causaram o problema.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.