Presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos recebe R$ 50 mil mensais da CBF além de seu salário de R$ 110 mil como um dos vice-presidentes da entidade nacional, um benefício que outros dirigentes na mesma condição não têm.
Bastos deve ser candidato a presidente da CBF em eleição a ser realizada em janeiro. Ele rompeu com Ednaldo Rodrigues, afastado do comando da entidade em 7 de dezembro pela Justiça, de quem era aliado próximo até poucos dias atrás. Rodrigues deve apoiar Gustavo Feijó, ex-vice da entidade.
Outro candidato que tem se articulado é Flávio Zveiter, ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva.
O dirigente paulista é um dos oito vices da CBF e um dos três que acumulam a função com a de presidentes de federações estaduais, ao lado de Antônio Aquino Lopes, do Acre, e Rubens Costa Filho, do Rio de Janeiro.
A entidade nacional paga salário de R$ 50 mil a cada um dos 27 presidentes de federação estadual, mas apenas Bastos acumula os dois vencimentos, segundo documentos obtidos pelo Painel. Lopes e Costa Filho ganham somente a remuneração como vices da CBF.
Procurado, Bastos não se manifestou.
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