Associações de lojistas e moradores e Conselhos de Segurança Comunitária (Conseg) dos bairros de Santa Ifigênia, Bom Retiro, Consolação, Higienópolis, Pacaembu, Brás, Mooca e Belenzinho elaboraram um manifesto em apoio à instalação da CPI das ONGs, proposta pelo vereador Rubinho Nunes (União Brasil) na Câmara Municipal de São Paulo.
Como revelou o Painel, a CPI pode ser instalada em fevereiro, quando a Casa retomar as atividades após o recesso. A forte repercussão contrária à investigação do padre Júlio Lancellotti, escolhido como alvo preferencial por Rubinho Nunes, fez com que ela perdesse apoio na Casa nos últimos dias.
O manifesto não cita o pároco. Ele afirma que há falta de transparência de entidades que atuam na região central da capital, "pois um volume alto de verba pública é despejado para estas ONGs e em contrapartida apenas aumenta o número de frequentadores do fluxo da cracolândia". O resultado, diz, é insatisfatório, devido à falta de segurança aos moradores, comerciantes e frequentadores da região.
O texto diz que "a maneira em que há distribuição dos alimentos" e o tratamento dispensado aos dependentes químicos "apenas motiva eles a permanecerem nesta condição degradante e marginalizada."
O manifesto afirma que é necessário que a Câmara "una forças para fiscalizar todos os envolvidos na região central, pois pessoas podem estar lucrando com este tipo de atuação e ao mesmo tempo a situação permanece miserável."
Subscrevem o texto a Associação Geral do Centro de São Paulo, a União Santa Ifigênia, a Câmara dos Dirigentes Lojistas do Bom Retiro, e os Consegs Bom Retiro, Centro, Consolação, Higienópolis, Pacaembu, Brás-Mooca-Belenzinho e Alto da Mooca.
Os Consegs são entidades de apoio às forças policiais, formadas por moradores que se reúnem para discutir problemas das regiões em que moram.
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