O total de pessoas privadas de liberdade inscritas no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) chegou a 84.169 no ano passado, recorde desde 2015, de acordo com dados do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).
O número representa um aumento de 17,5% em relação ao total de inscritos em 2022, que foi de 71.614.
O Enem PPL é voltado a adultos privados de liberdade e jovens sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade. As provas são aplicadas em penitenciárias, cadeias públicas, centros de detenção provisória e instituições de medidas socioeducativas.
Por estado, São Paulo, que detém a maior população carcerária do país, registrou o maior número de inscritos, com 22.119. Em seguida vêm Minas Gerais (6.683), Ceará (5.437) e Santa Catarina (5.243).
Além do Enem, um total de 153.965 se inscreveram no Encceja (Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos) para pessoas privadas de liberdade ou sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade. Desses, 91.875 buscaram o certificado do ensino fundamental e 62.090, do médio.
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