Pressionado no PDT por ter se aproximado do prefeito Ricardo Nunes (MDB), de quem se tornará secretário de Relações Internacionais, Aldo Rebelo pode deixar o partido para se filiar ao Solidariedade.
O deputado federal Paulinho da Força, presidente do partido, diz que eles já trataram do tema por telefone.
"Talvez ele precise de uma alternativa [diante da pressão no PDT]. É um companheiro e para mim seria muito bom que voltasse", afirma o parlamentar.
Rebelo diz ao Painel que continuará filiado ao PDT e nega a possibilidade de migrar para o Solidariedade, ao qual foi filiado entre 2018 e 2019.
Rebelo reuniu-se com Nunes na terça-feira (16), descrita por ambos como um encontro de cortesia. No mesmo dia, o ex-deputado disse ao Painel que não aceitava apoiar Guilherme Boulos (PSOL), pré-candidato que o PDT decidiu endossar em 2024.
"Eu era ministro do Esporte e ele era o líder do ‘Não Vai ter Copa’ na cidade de São Paulo. Era um movimento que promovia quebra-quebra, sabotagem da Copa. Não tenho como apoiar uma pessoa dessas, não tenho condições", afirmou.
O pedetista foi ministro do Esporte de 2011 a 2015, durante as gestões de Dilma Rousseff (PT).
O prefeito empolgou-se com as declarações de Rebelo e o convidou para assumir a pasta que até recentemente era comandada por Marta Suplicy, como revelou o jornal O Globo.
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