Primeira-dama de São Paulo, Regina Carnovale Nunes diz ao Painel que todos no entorno dela e do prefeito Ricardo Nunes (MDB) ficaram muito incomodados com a decisão de Marta Suplicy de deixar a Prefeitura de São Paulo para se refiliar ao PT e ser vice de Guilherme Boulos (PSOL).
Próxima de Marta nos últimos anos, Regina afirma que a ex-secretária não explicou a ela seus motivos.
"Até mandei mensagem perguntando ‘Marta, o que está acontecendo? Vi as notícias na televisão’, e ela não me respondeu".
Ela afirma que "todos ficaram muito indignados" com a "mudança tão radical", mas que agora "a vida segue".
O prefeito Ricardo Nunes (MDB), marido de Regina, manifestou incômodo com a maneira que Marta escolheu para deixar a gestão municipal.
Ela negociou por cerca de dois meses com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e não procurou o emedebista para informar que estava considerando entregar o cargo.
Em suas declarações sobre o tema, o prefeito enfatizava que Marta era sua conselheira política e amiga de Regina, e que por isso não considerava possível que ela deixasse sua gestão sem avisá-lo com antecedência.
Ele então ficou sabendo pela imprensa do encontro em que Marta e Lula definiram que ela voltaria ao PT e marcou uma reunião para o mesmo dia, na qual oficializaram o fim da passagem dela pela pasta de Relações Internacionais.
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