O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acredita estar em posição confortável na queda de braço com a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) sobre a modelagem da construção do túnel entre Santos e Guarujá.
O estado foi praticamente excluído do processo definido pela União, em que haverá uma mescla de recursos federais e privados. O modelo contrariou o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
A gestão federal diz que não é necessário haver um novo projeto-executivo para a obra, como vem sendo defendido pelo estado.
A justificativa é que investimentos que envolvam PPP (Parceria Público-Privada), exigem apenas um projeto "conceitual", para atrair o interesse de investidores privados, e não algo mais detalhado.
Outro argumento rebatido é sobre o licenciamento ambiental. O governo de São Paulo diz ser essencial a participação da Cetesb, órgão ambiental do estado.
Já a gestão Lula entende que a Cetesb pode até participar, mas bastaria a autorização do Ibama, autarquia federal, pelo fato de as obras serem de dragagem do canal do porto.
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