Cabeça da chapa de oposição na disputa ao comando da CNM (Confederação Nacional dos Municípios), Julvan Lacerda (MDB), ex-prefeito de Moema (MG), defende dar mais espaço na entidade para as demandas do interior e também mudar o estatuto para limitar os mandatos dos cargos de diretoria.
A proposta, segundo ele, seria para "dar uma oxigenada" na confederação. O atual presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, ocupou o posto de 1997 a 2000, depois de 2001 a 2018 e reassumiu em 2021. Ambos disputam o comando da entidade, em eleição que ocorre nesta sexta-feira (1º).
Aliado do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), Lacerda diz que quer dar continuidade ao que "de bom está sendo feito" e levar "sangue novo" à entidade. "A CNM é a voz dos prefeitos e prefeitas. Para poder falar em nome dos municípios, ela tem que ouvir prefeitos e prefeitas, e hoje a gente não vê isso acontecer, não se ouve as demandas do interior do país", diz.
"Outro ponto: nós temos que abrir a CNM para rotatividade de pessoas no comando dela", diz. Para isso, o ex-prefeito de Moema sugere atualizar o estatuto. "Temos que limitar a no máximo dois mandatos para diretoria, de cargo na diretoria. A pessoa fez um bom trabalho, pode ficar mais um, mas depois dar espaço para outro vir fazer o trabalho", explica.
Na avaliação de Lacerda, só poderiam comandar a entidade prefeitos que tenham ocupado o cargo há, no máximo, dois mandatos.
O Painel tentou contato com os responsáveis pela campanha de Ziulkosk, mas não teve sucesso.
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