Painel

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Salvar artigos

Recurso exclusivo para assinantes

assine ou faça login

Painel

Mãe de deputado cassado por fake news o substitui em cargo na gestão Ratinho Jr.

Fernando Francischini, punido pelo TSE em 2021 por espalhar notícias questionando urnas eletrônicas, foi exonerado em janeiro pelo governo do Paraná

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Curitiba

O ex-deputado federal Fernando Francischini, primeiro parlamentar cassado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por espalhar fake news, deixou o governo do Paraná, que o abrigava há um ano. Em seu lugar, entrou a própria mãe, Tania Marcia Francischini.

homem
Ex-deputado federal e ex-deputado estadual pelo Paraná Fernando Francischini - Divulgação/Alep

O decreto de exoneração de Fernando Francischini de cargo em comissão na Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania foi assinado pelo governador Ratinho Junior (PSD) e publicado no Diário Oficial do dia 2 de janeiro.

Em outra edição do Diário, de 9 de janeiro, Tania Maria foi nomeada para o mesmo cargo – de símbolo CCE-4 –, na mesma pasta.

Ao Painel, a secretaria afirmou que ela "tem experiência na relação com o terceiro setor e atua na formulação de políticas públicas voltadas à área".

"Não há nenhum óbice à nomeação da servidora, que atende aos requisitos necessários à função", afirmou em nota. A assessoria do ex-parlamentar não atendeu às ligações.

Fernando é casado com a deputada estadual Flávia Francischini e é pai do deputado federal Felipe Francischini. A família controla o União Brasil no Paraná, sigla que integrou a ampla aliança que reelegeu Ratinho Junior em 2022.

Nacionalmente, Fernando Francischini se tornou conhecido como o primeiro parlamentar cassado pelo TSE, no final de 2021, por espalhar fake news.

Em 2018, no dia da eleição, ele fez uma live dizendo que duas urnas estavam fraudadas e aparentemente não aceitavam votos no então candidato Jair Bolsonaro, o que não era verdadeiro.

Naquele ano de 2018, Francischini ocupava o cargo de deputado federal, mas concorria a um assento na Assembleia Legislativa do Paraná. Terminou como candidato mais votado na disputa em seu estado, com mais de 400 mil votos.

Na gestão Ratinho Junior, em janeiro de 2023, Francischini primeiro ganhou um cargo comissionado de chefe de coordenação na estrutura da recém-criada Secretaria de Estado da Mulher e Igualdade Racial.

Dias depois, com a repercussão negativa da nomeação para a pasta, o governo estadual transferiu o mesmo cargo comissionado para a estrutura da Secretaria da Justiça.

LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.