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Descrição de chapéu medicina Chuvas no Sul

Ministério da Saúde define vacinação prioritária para afetados por chuvas no RS

Em nota técnica, pasta argumenta que é preciso proteger pessoas que se encontram em abrigos, em especial as que tiveram contato com águas de enchentes

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O Ministério da Saúde publicou nota técnica definindo as prioridades de vacinação para os afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul que se encontram em abrigos ou na casa de outras pessoas. O objetivo é minimizar o risco da ocorrência de doenças imunopreveníveis.

A nota técnica diz que as recomendações de vacinação são destinadas à população que está em abrigos temporários, profissionais, socorristas e voluntários no estado do Rio Grande do Sul.

Abrigo para pessoas atingidas pelas enchentes em São Leopoldo, município da região metropolitana de Porto Alegr
Abrigo para pessoas atingidas pelas enchentes em São Leopoldo, município da região metropolitana de Porto Alegre - Pedro Ladeira/Folhapress

A indicação é de priorizar cinco doenças: influenza, Covid-19, tétano, hepatite A e raiva. De acordo com a pasta, os imunizantes foram escolhidos após análise técnica detalhada, buscando "a proteção das pessoas que tiveram contato com águas de enchentes, bem como profissionais, socorristas e voluntários que estão apoiando as ações de resgate e assistência no estado gaúcho."

Diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti diz que, no caso da Covid-19, o ministério abriu a vacinação para pessoas com esquema vacinal incompleto. "E priorizamos também as vacinas contendo o componente tetânico com olhar para as equipes e pessoas que têm ferimento."

A estratégia de imunização para a gripe contempla socorristas profissionais e voluntários, que podem ser imunizados nos pontos estratégicos de socorro às vítimas de enchentes, hospitais de campanha e das unidades de saúde municipais.

Desalojados e afetados pelas enchentes devem buscar unidades de saúde para realização da vacinação, segundo a pasta.

A vacinação contra tétano tem como público-alvo socorristas, resgatados com ferimentos, gestantes abrigadas e puérperas até 45 dias pós-parto. A ideia é que recebam uma dose de reforço antitetânico se não tiverem sido vacinados contra o tétano nos últimos cinco anos.

A imunização contra a hepatite é destinada a crianças de 1 ano a menores de 5 anos, além de pessoas com condições clínicas especiais e gestantes em abrigos.

Já a vacina contra a raiva é indicada para pessoas com risco de exposição permanente ao vírus, como médicos veterinários e outros profissionais que atuem constantemente sob risco de exposição.

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