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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Descrição de chapéu Governo Lula

Bancada federal do PT quer participar da divisão do fundo eleitoral para candidatos do partido

Pleito foi levado à direção nacional do partido em reuniões do Grupo de Trabalho Eleitoral, mas enfrenta resistências internas

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A bancada federal do PT, formada por 67 deputados, pleiteia junto à direção nacional do partido distribuir parte dos R$ 604 milhões de fundo eleitoral a que a legenda terá direito nas eleições deste ano.

O tema foi levado pela bancada federal em ao menos duas reuniões do Grupo de Trabalho Eleitoral, que se debruça sobre as candidaturas, alianças e táticas do partido nas disputas municipais.

Deputado federal Odair Cunha (PT-MG) durante sessão da Câmara
Deputado federal Odair Cunha (MG), líder do PT na Câmara dos Deputados - Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados/Zeca Ribeiro-21.mai.2024/Câmara dos Deputados

Líder do PT na Câmara dos Deputados, o deputado federal Odair Cunha (PT) afirma que a discussão interna está em fase inicial e que ainda não há uma definição em torno do tema.

"Existe uma posição da bancada no sentido de participar do processo de definição de prioridades. Agora, a forma como isso vai se dar é parte do debate. Isso é parte do processo político", afirma o deputado.

Ele destaca que o pedido não necessariamente significa uma cota de recursos para ser distribuída por cada deputado, seguindo a fórmula adotada por legendas como o União Brasil.

A ideia enfrenta resistência na Executiva do partido, que entende que os critérios para divisão do fundo devem obedecer a parâmetros gerais, válidos para todos os candidatos.

"Defendo que o recurso do fundo eleitoral seja destinado pela direção nacional aos diretórios municipais que terão candidatos a prefeito, vereadores e vereadoras", diz o secretário de Relações Internacionais do partido, Romênio Pereira.

Segundo ele, há sete estados em que o PT não elegeu deputados federais em 2022 e que seriam prejudicados caso a bancada federal ficasse responsável pela distribuição de parte do fundo: Roraima, Rondônia, Amapá, Amazonas, Tocantins, Acre e Mato Grosso.

Outro argumento é que não faria sentido os deputados federais distribuirem o fundo para aliados em suas bases e os estaduais não terem essa prerrogativa, por exemplo.

Em janeiro, o presidente Lula sancionou o valor de R$ 4,96 bilhões para financiar as campanhas da eleição municipal deste ano. A cifra havia sido aprovada pelo Congresso Nacional e representa um recorde para os pleitos nas cidades.

O fundão é repartido de acordo com regras previstas na legislação eleitoral. Entre os critérios estão os tamanhos das bancadas na Câmara e no Senado.

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