Em Londres desde domingo (7), João Doria só quer falar de futuro. O governador paulista esteve nesta quarta com o escritório de advocacia Linklaters e almoçou com o príncipe Andrew, duque de Iorque.
“No encontro havia 40 representantes de fundos, bancos e grupos de investidores com interesse em São Paulo, especificamente em infraestrutura, rodovias, ferrovias, na hidrovia Tietê-Paraná, Porto de São Sebastião e aeroportos regionais”, enumera.
Ainda sobre sua agenda em Londres, Doria fala de investimentos adicionais de R$ 100 milhões da fábrica da JCB em Sorocaba com cem novos empregos e perspectiva de quadruplicar em cinco anos.
"Também na AstraZeneca assinamos compromisso para investimento em pesquisa e ciência com Hospital das Clínicas e Secretaria da Saúde", disse.
Mas o governador silencia sobre o passado. Questionado sobre qual será o impacto sentido na operação do transporte após o julgamento do cartel de trens no Cade —que condenou 11 empresas por fraudes em licitações nos governos tucanos anteriores—, Doria afirma que “o porta-voz para isso é o Alexandre Baldy [Transportes Metropolitanos].”
Ele também evita falar sobre como as investigações podem afetar o PSDB. “Não é um tema para manifestação minha. Do ponto de vista de partido é Bruno Araújo [presidente do PSDB nacional] ou Marco Vinholi [do diretório paulista]. Senão, atropelo eles.”
O avanço das investigações tende a acentuar o desgaste de caciques tucanos e facilitar a hegemonia do governador no partido.
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