O relatório da CPI de Brumadinho revoltou mineradoras. Há um clima de agitação contra a ideia de se criar o regime de participação especial, em que as minas pagariam um percentual sobre a receita líquida, como ocorre com as petroleiras.
No setor, a impressão é que a recomendação busca punir a Vale, mas a eventual aprovação inviabilizaria outras operações no país, como a exploração de bauxita, diz Milton Rego, presidente da Abal (associação de alumínio).
“Por que investir no Brasil, já que riscos de mesma natureza não sofrem o mesmo ônus em países como Chile, Peru, Austrália, Canadá?”, diz Luís Azevedo, da ABPM (associação de pesquisa mineral).
A CPI de Brumadinho, criada para investigar o rompimento da barragem do córrego do Feijão que deixou mais de 240 mortos em janeiro, foi encerrada na terça (2). O relatório segue para órgãos como Polícia Federal e Ministério Público.
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