Estoura a rolha Fabricantes nacionais de espumantes comemoram a chegada do ano depois de um 2019 farto. Com mais vendas ao exterior e consolidação no mercado interno, as maiores vinícolas brasileiras estimam que o faturamento em 2019, a ser contabilizado em janeiro, cresça de 12% a 30%. O setor todo projeta uma alta de 15%. A Salton comercializou tudo o que produziu e entra em 2020 com estoque baixo, de acordo com o presidente da marca, Mauricio Salton.
Borbulha “A empresa vai crescer 12% na base de espumantes no ano, são quase 1 milhão de novas garrafas, além de exportação recorde de cerca de 100 mil caixas”, destaca o executivo da Salton.
Garrafa Oscar Ló, da Garibaldi, diz que o mercado está aquecido desde janeiro. “Houve mudança de hábito. O espumante brasileiro não é só para ocasião especial, virou bebida para o fim de tarde.” Já a Casa Perini espera alta de 20%. “Mesmo com preço em torno de 30% acima do mercado, o crescimento foi substancial no ano”, diz Franco Perini, diretor-executivo da marca.
Terroir Na Adega Alentejana, de Manuel Chicau, as vendas de cava cresceram 60%, chegando a 70 mil garrafas. Além dos espanhóis, os espumantes portugueses avançaram. Segundo Chicau, o Vértice foi campeão de vendas. “Mas como ele é mais caro, as vendas são menores. Mesmo assim, do rosé vendemos 10 mil garrafas”, diz o empresário.
Taça Walter Betta, da Wine Lovers, diz que seu volume de espumantes cresceu 20% no ano, com destaque ao português Bojador, além de um francês da Borgonha.
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