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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Promoções na reabertura em SP racham comércio

Parte do setor avalia que é melhor liquidar para fazer caixa, mas alguns têm medo de não cobrir custo

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Desconto progressivo O comércio de rua e os shoppings vão reabrir na capital paulista nesta semana com um dilema: fazer promoção ou manter os preços cheios no momento em que a capacidade de consumo das famílias está reduzida.

Balança A decisão divide entidades do setor. Guilherme Ditze, economista da FecomercioSP, diz que agora é melhor liquidar, girar os produtos para fazer caixa e pagar as contas. Tito Bessa Jr, da associação de marcas de shoppings Ablos, discorda. Como o fluxo de pessoas vai ser baixo, ele afirma que não dá para abrir mão da margem de lucro nas promoções, porque o giro do produto mais barato não vai ser suficiente para cobrir os custos.

Saldão “A promoção já foi feita quando as lojas fecharam, com frete grátis e 50% de desconto. Não dá mais. No primeiro momento foi desespero. Como vai fazer promoção sem ter fluxo de gente? Não gira a mercadoria para pagar as contas”, diz Bessa Jr.

Pássaro na mão Dietze ressalva que as lojas precisam garantir faturamento porque ainda não é certo que a reabertura vai durar. “No Rio, teve decisão da Justiça que impediu. Ainda há incerteza. É preferível gerar caixa a pensar em margem de lucro para recuperar o que perdeu”, afirma.

Pechincha Alfredo Cotait, presidente da Associação Comercial de São Paulo, diz que diversos segmentos vão reabrir com preços mais baixos. “Depois de 90 dias parados, muitos empresários vão querer fazer promoção para movimentar o caixa”, afirma ele.

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