As demissões de funcionários de terra e parte dos administrativos na Azul já eram esperadas há várias semanas, segundo quem permaneceu na empresa após os cortes realizados nos últimos dias.
A avaliação é que a companhia, que fazia cerca de 900 voos por dia e hoje está em torno de 200, não seguraria os profissionais por muito tempo. Parte das bases só devem voltar a funcionar daqui a seis meses.
O próprio presidente da empresa, John Rodgerson, vinha dizendo recentemente que a empresa trabalharia para recontratar, mensagem que já era interpretada como um sinal de que cedo ou tarde os cortes aconteceriam.
Procurada, a empresa não revela quantos funcionários foram demitidos. Segundo estimativas de trabalhadores, passam de mil.
Em nota, a Azul afirma que "reuniu todos os seus esforços para preservar o máximo de posições possível" e cita o acordo fechado na semana passada com o Sindicato dos Aeronautas e negociações individuais com sindicatos de aeroviários, que conservaram mais de 5.000 empregos, segundo a companhia.
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com Mariana Grazini
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