A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) chegou a uma conclusão no processo contra Joesley Batista levado à autarquia por Raquel Pitta, mulher do doleiro Lucio Funaro, que acusa o empresário de usar advogados da JBS para se defender em uma questão particular. A CVM entendeu que não há indícios suficientes para mostrar que Joesley tenha usado serviços da empresa em seu benefício.
De todo modo, a autarquia recomendou que a JBS adote procedimentos e controles internos em consultas ao departamento jurídico da companhia sobre a atuação autônoma de seus advogados.
A questão foi levantada pela mulher do doleiro no meio de uma disputa judicial com Joesley por causa de um imóvel que ela comprou mas deixou uma parcela sem pagar, segundo o empresário.
Procurado pela coluna, a defesa de Pitta afirma que não foi notificada da conclusão do processo pela CVM.
com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
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