Em obras Após receber reclamações de entidades da construção civil de que o preço do cimento teve um aumento anormal e injustificado na pandemia, o Procon-SP vai abrir uma fiscalização da indústria cimenteira.
Parede Fernando Capez, diretor-executivo do Procon-SP, afirma que, se houver empresas desligando intencionalmente seus fornos para elevar o preço do produto, a situação é grave e órgão pode procurar o Ministério Público Federal e o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para verificar a formação de cartel.
Muro "Em época de pandemia, isso é especulação e pode prejudicar a economia popular. Um aumento premeditado no preço do cimento prejudica a construção civil, o emprego, os preços de apartamentos, e as pequenas reformas", afirma Capez.
Ao trabalho Basílio Jafet, presidente do Secovi-SP, uma das entidades que levaram a reclamação ao Procon, diz que o setor tem registrado aumentos superiores a 10%, mas o momento não justifica.
Laje "Estamos em plena pandemia, tentando manter empregos. Houve um aumento do consumo formiga [para pequenas obras de pessoas físicas] por causa do auxílio de R$ 600. Mas a indústria cimenteira elevou os preços", diz Jafet.
Estrutura Paulo Camillo Penna, presidente do Snic (Sindicato Nacional da Indústria do Cimento), diz que a entidade não se manifesta a respeito de relações comerciais entre cimenteiras e seus clientes, especialmente em relação aos preços.
com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
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