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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Redes de fast-food esperam delivery e uso de tecnologia em alta para 2021

Mudanças feitas na pandemia devem permanecer nos restaurantes

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São Paulo

As mudanças que o mercado de fast-food precisou adotar para enfrentar o ano marcado pela pandemia do coronavírus devem permanecer em 2021. Grandes redes desses restaurantes avaliam que o desempenho do delivery vai se estabilizar acima do patamar em que operava antes da Covid-19. Também não devem mais perder espaço outras tendências como as vendas pelo WhatsApp e os aplicativos próprios que as marcas desenvolveram em 2020.

Para Paulo Camargo, presidente do McDonald’s no Brasil, na pandemia, o cliente passou a controlar mais como fará a compra, escolhendo se quer usar o WhatsApp, totem de atendimento ou aplicativo que permite pagar e retirar na loja, opções lançadas ou que avançaram ao longo do ano.

Camargo diz que a alta no delivery da empresa foi de 140% no terceiro trimestre e espera que a modalidade siga em crescimento.

Segundo Iuri Miranda, presidente do Burger King Brasil, as entregas estão cerca de 170% acima do que eram antes da pandemia. “O delivery deve ter uma estabilização, mas ficará um crescimento residual porque agora as pessoas experimentaram”, diz.

A empresa americana, que também é dona da rede Popeyes, inaugurou em agosto, na capital paulista, sua primeira cozinha exclusiva para entrega no mundo. Miranda afirma que as vendas projetadas para os três meses iniciais foram atingidas em 45 dias de operação.

O objetivo do Burger King com a cozinha piloto é agilizar o tempo de entrega, que hoje fica em torno de 30 minutos no país. “Em 2021, podemos fazer testes em outras vizinhanças”, diz.

Percebendo o avanço nas entregas, o Grupo Trend Foods, de China in Box e Gendai, também decidiu criar novas marcas exclusivas para delivery nas quais as refeições são preparadas nas lojas de suas redes já existentes. A primeira é a Gokei, de comida coreana, e a empresa tem projeto piloto para oferecer em aplicativos uma bandeira de culinária italiana.

As redes do Trend Food também testam vendas pelo WhatsApp, e o projeto deve crescer no primeiro trimestre. A ideia é que cada loja tenha seu número, para ter relação direta com clientes, diz Carlos Sadaki, presidente do grupo. O objetivo é ter relacionamento mais próximo com consumidores e oferecer promoções personalizadas.

Filipe Oliveira (interino), com Mariana Grazini

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