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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Empresários veem vacina como fôlego na economia

  Aprovação estabelece perspectiva de investimento e emprego em diferentes setores  

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São Paulo

A aprovação da Anvisa para as vacinas foi vista por empresários como esperança de fôlego na economia. Ainda que não gere efeito imediato, a notícia ajuda a estabelecer perspectiva de investimento e emprego, segundo José Ricardo Roriz, vice-presidente da Fiesp. “Resultado na economia só vai aparecer no segundo semestre, até porque tem o problema do impacto do fim do auxílio emergencial no consumo. Mas é um dia simbólico porque estavam todos sem perspectiva”, diz.

Para Roriz, o dia da primeira vacina deveria ser visto também como um marco de convergência política no país. "Acho que é uma oportunidade boa de deixarmos essa animosidade de governo federal e estadual e pegar esse dia de hoje, que é simbólico, e tentar começar a virar essa página​", afirma.

Um dos setores mais afetados pela pandemia, o de viagens, viu a liberação das vacinas com esperança. Eduardo Sanovicz, presidente da Abear (associação de empresas aéreas), estima que as pessoas logo recuperem a confiança para retomar os negócios e planos de viajar. Para Aldo Leone, da Agaxtur, “além de salvar vidas, as vacinas vão salvar o turismo”.

Na visão de Orlando Souza, presidente do FOHB (fórum que reúne as redes hoteleiras), para o turismo, o ano de 2021 será o da vacinação e a retomada deve ser assunto só para 2022. “Nossa perspectiva de bonança está mais para 2023”, diz ele.

No setor de festas e eventos, que sofreu principalmente com a paralisação das ações corporativas, a notícia da vacina aponta um caminho para o fim das dificuldades. “É importante aguardar com cautela, para depois falar de retomada”, afirma Ricardo Dias, presidente da Abrafesta, entidade que representa o segmento.

Filipe Oliviera (interino), com Mariana Grazini

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