O setor de restaurantes tenta negociar uma prorrogação do programa federal para manutenção de emprego e renda na pandemia, em que a União paga benefício a trabalhadores com salários reduzidos. O programa acabou em 31 de dezembro.
“Temos discussões em Brasília para renegociar a vigência da lei. Era uma alavanca garantida ao setor, um dos mais afetados pela pandemia junto com o de turismo”, diz Fernando Blower, diretor-executivo da ANR (Associação Nacional de Restaurantes).
O repique de Covid e as consequentes restrições geram um movimento de demissão e contratação que, segundo Blower, não é mais sustentável às empresas. No ano, o setor de bares e restaurantes acumula extinção de 220.426 empregos formais, sendo quase 39 mil em São Paulo.
"São Paulo é o estado que mais demite, mas quando recupera, vem com força. A taxa de empregabilidade estava positiva em setembro e outubro, mas com novas possíveis restrições, a empresa quebra, porque o custo da demissão é muito alto”, diz Blower.
Paula Soprana (interina), com Arthur Cagliari
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