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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Representante de corretores de seguro protesta contra governo e fala em genocídio

Armando Vergílio, presidente da Fenacor, diz que autoridades têm descaso com pandemia

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São Paulo

O presidente da Fenacor, federação de corretores de seguros, Armando Vergílio, discursou em tom de protesto na abertura de um evento de premiação de reportagens de jornalismo sobre seguros nesta quinta (29), quando o Brasil atingiu 400 mil mortes pela pandemia.

"Neste ano vamos para um evento virtual e comedido, pois, além dos óbvios riscos, o momento é de luto e consternação diante da pandemia, a mais grave crise de saúde pública, que matou mais de 400 mil pessoas no país, e que pelas atitudes, infelizmente descompromissadas dos negacionistas e genocidas, ainda irão matar milhares", disse.

Também sobrou crítica para o governo e órgãos do setor na fala de Vergílio.

"Está sendo revoltante perceber o grau de insensibilidade e descaso de determinadas autoridades públicas, algumas ocupando postos relevantes, tanto à frente da regulação e do comando do setor, como da economia", disse o presidente da Fenacor, lembrando a nova fala do ministro Paulo Guedes sobre as pessoas que querem viver mais de cem anos usando o sistema de saúde.

"Pasmem, foi dito agora, os brasileiros estão querendo viver demais, por cem anos, e que não há capacidade do estado que consiga acompanhar. Isso foi dito pela pessoa que comanda a nossa economia. É sinistro", afirmou.

Vergílio tem um histórico de tensão com a nova administração da Susep (Superintendência de Seguros Privados). No ano passado, ele abriu uma guerra na Justiça contra a medida do órgão que tornou gratuito o cadastro de profissionais de seguros, derrubando a arrecadação de entidades do setor.

com Nicola Pamplona

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