A skatista Rayssa Leal, que ganhou medalha de prata nas Olimpíadas de Tóquio, tenta anular três registros da marca Fadinha do Skate no Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) desde agosto do ano passado.
Os registros foram feitos por uma empresa de odontologia em abril de 2020.
Quatro meses depois, a atleta entrou com um pedido de anulação no Inpi, por meio de um procurador, afirmando que os registros foram feitos sem o seu consentimento usando seu apelido, que é amplamente conhecido no país e no exterior. A criação da marca nessas condições estaria ferindo artigo da Lei da Propriedade Industrial.
Um dos registros foi para produtos como vestuário e calçados esportivos. Os outros dois abrangem serviços de educação e treinamentos.
Nesta segunda (26), a advogada Flavia Penido divulgou nas redes sociais que solicitou no Inpi o registro da marca Fadinha para skates e correlatos. Ela disse que vai ceder gratuitamente os direitos aos pais de Rayssa e tomou a atitude para garantir a titularidade da marca à atleta e evitar o uso indevido do nome.
Penido afirma que recebeu a aprovação do pai da skatista Rayssa Leal nesta terça (27) para seguir com o processo e que vai entrar em contato com a representante da atleta para transferir o registro.
Procurado pelo Painel S.A., o Inpi diz que não pode confirmar esse depósito porque ainda não foi publicado oficialmente.
Depois que Kelvin Hoefler e Rayssa Leal ganharam medalha de prata nas Olimpíadas, a Netshoes diz que a busca por skates subiu 30%, em relação ao final de semana passado.
Aos seis anos, Rayssa ganhou projeção nas redes sociais ao acertar manobras nas ruas de Imperatriz (MA) vestida com uma fantasia da personagem Sininho, que lhe rendeu o apelido de Fadinha.
com Mariana Grazini e Andressa Motter
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