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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Reajuste negativo eleva pressão sobre mercado de planos de saúde

Passa de 8% o desconto definido pela ANS para os individuais neste ano

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São Paulo

A determinação de um reajuste negativo anunciada pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) nesta quinta (8) para os planos de saúde individuais e familiares vai aumentar a pressão para que os planos coletivos também segurem os preços, segundo as previsões de altos executivos do setor. Atualmente, o órgão não tem controle sobre os valores cobrados nos coletivos, que representam mais de 80% do mercado, mas há receio nas empresas de que a regulação avance sobre a categoria.

Passa de 8% o desconto definido pela ANS para os individuais neste ano. O cálculo foi puxado pelos efeitos da pandemia, que adiou procedimentos eletivos, como cirurgias e exames sem urgência, derrubando a taxa de sinistralidade, o que beneficiou as operadoras em 2020. O reajuste negativo era previsto há meses e sofreu muita pressão contrária do setor.

Reservadamente, alguns executivos admitem que aumentos acima de dois dígitos nos planos coletivos são impensáveis no cenário da pandemia. Uma parte do setor defende que as companhias façam um gesto aos consumidores e segurem os preços dos coletivos, até para evitar iniciativas de interferência do governo.

A sugestão dessa ala do mercado é aplicar correção de um dígito, ou nem elevar os preços dos coletivos neste ano, e fazer a recomposição no ano que vem.

com Mariana Grazini e Andressa Motter

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