O silêncio de Carlos Wizard na CPI da Covid na quarta (30) acirrou a competição entre escolas de idiomas. A concorrência embarcou quando as redes sociais começaram a esquentar os chamados para boicote contra as redes Wizard (que o empresário vendeu em 2013) e Wise Up, da qual ele é sócio atualmente.
“Aqui no CCAA ninguém sai da sala sem falar uma palavra. Você é estimulado a falar inglês ou espanhol desde o primeiro dia de aula”, anunciou a escola em suas redes sociais.
Ao Painel S.A., a presidente do CCAA, Maria Clara Lima, diz que a iniciativa foi uma resposta ao movimento espontâneo, que surgiu na internet, das pessoas afirmando que os alunos da escola sabem falar o idioma que estudam.
“Houve uma reação imediata da nossa rede, de simplesmente aproveitar a oportunidade de reafirmar essa característica. Em nenhum momento promovemos ou incentivamos a associação de qualquer fato em questão a nossos concorrentes”, diz Lima.
Já a Wizard afirma que não vai se manifestar sobre o caso porque entende que a provocação é direcionada à outra escola, a Wise Up. Na quarta, a empresa reforçou o trabalho de comunicação que vem fazendo desde o ano passado para a desvincular a rede Wizard da imagem do antigo dono, que leva seu nome.
O fundador da Wise Up, Flávio Augusto da Silva, por sua vez, diz que é a favor da ciência, da vida e da saúde. “Lamento que um concorrente esteja se aproveitando de uma situação tão séria como a pandemia para fazer piada e marketing de oportunismo para tentar vender seus produtos”, diz o empresário em nota enviada à coluna.
com Mariana Grazini e Andressa Motter
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