O Carrefour começou a promover os primeiros casos de marcas de pequenos empreendedores negros que passaram a ser fornecedores do marketplace da rede e de lojas físicas do grupo em São Paulo e no Rio Grande do Sul, como parte do projeto para elevar a diversidade no fornecimento da varejista.
Segundo a empresa, antes de começarem a vender seus produtos para o grupo, os empreendedores fizeram 90 dias de mentorias com profissionais do Carrefour, oferecidas com apoio da Afrobusiness, instituição sem fins lucrativos para integração econômica.
Até agora, as marcas selecionadas foram Makeda Cosméticos, de produtos para cabelos crespos e cacheados, Afra Design, de papelaria, DaMinha Cor, que faz toucas de natação, Madiba Pet, fabricante de acessórios para animais, e Made Tábuas, de utensílios para churrasco e cozinha.
"Queremos a inclusão de pequenos afroempreendedores na carteira de fornecedores do Carrefour, seja para a inserção de produtos em nossas lojas ou na prestação de serviço", afirma Tatiana Jorge, gerente de planejamento comercial do grupo.
Segundo ela, a empresa ofereceu suporte jurídico e deu apoio para a produção de embalagens e rótulos e a definição da estratégia das marcas.
O Carrefour intensificou suas ações de combate ao racismo após o assassinato de João Alberto Silveira Freitas espancado por seguranças no estacionamento de uma loja da rede, na véspera do Dia da Consciência Negra em 2020.
Em junho, o Carrefour assinou com a Justiça um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), de R$ 115 milhões, em que se comprometeu a promover uma série de medidas, como o estabelecimento de um plano antirracista e tolerância zero com práticas discriminatórias.
Com Andressa Motter e Ana Luiza Tieghi
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