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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Descrição de chapéu transporte público

Após passe livre para eleição na capital, ONG eleva pressão sobre Governo de SP

Idec afirma que vai pedir reuniões com Metrô, CPTM e EMTU

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Rio de Janeiro

Depois que a Prefeitura de São Paulo liberou o passe livre para o 2º turno, a ONG de defesa do consumidor Idec, que vinha fazendo pressão junto com outras entidades sobre a gestão de Ricardo Nunes, afirma que agora vai elevar a pressão sobre o governo do estado.

Segundo Rafael Calabria, coordenador do Programa de Mobilidade Urbana do Idec, o próximo passo é criar o diálogo com o Metrô, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos).

Imagem mostra trem da CPTM parado em estação. Duas pessoas estão sentadas em um banco.
Estação Santa Terezinha, em São Paulo - Rivaldo Gomes - 19.set.22/Folhapress

"Vamos agora focar a campanha para lá. Como outros estados estão adotando, e o STF também falou sobre isso, esperamos que o governador tenha sensibilidade e bom senso de abraçar essa pauta também", diz Calabria.

Nesta segunda (24), o Idec organizou um ato para pressionar a capital paulista a conceder o passe livre no próximo domingo (30). Horas depois, em uma reunião que com representantes da Fundação Tide Setubal, do Instituto Pólis e do Rede Nossa São Paulo, o prefeito Ricardo Nunes anunciou que irá acatar o pedido.

Além da pressão feita pelo movimento, chamado Passe Livre pela Democracia, integrantes do CMTT (Conselho Municipal de Trânsito de Transportes) de São Paulo também defenderam gratuidade nos ônibus. Em outra frente, a vereadora Erika Hilton (PSOL) moveu ação pedindo a gratuidade e teve o apoio da Defensoria Pública de São Paulo.

Na semana passada, o STF já tinha decidido que prefeituras e empresas concessionárias poderiam aderir ao passe livre sem correr o risco de serem acusadas de crime eleitoral ou improbidade.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

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