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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Crédito e políticas de governo movem abertura de empresas no país

Mais de 75% dos novos CNPJs foram abertos por microempreendedores de olho nas oportunidades de negócio

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São Paulo

Mais de 1 milhão de empresas foram abertas no terceiro trimestre deste ano. Com base em dados da Receita Federal, levantamento da Contabilizei mostra que 75% delas pertencem a empreendedores de pequeno e médio portes.

Vários fatores explicam esse movimento. Há políticas de crédito para esse grupo em curso e o novo governo promete mais linhas para financiar a expansão das chamadas MEIs (Microempreendedor Individual). Outro estímulo são as festas de final de ano e a temporada de descontos no comércio.

A Contabilizei, escritório que presta serviços contábeis para as micro e pequenas, afirma que a facilidade para abrir empresas de baixo faturamento e a possibilidade de digitalização dos processos de venda, principalmente com a alta oferta de plataformas no ecommerce, ajudaram a esquentar o ânimo dos futuros empresários.

Loja com bandeiras do Brasil
Fim de ano aquecido impulsionou abertura de empresas - Rivaldo Gomes - 01.set.2022/Folhapress

"Tradicionalmente, o segundo semestre é um período que marca a abertura de oportunidades para o brasileiro no segmento do varejo. O MEI é o caminho mais rápido e menos burocrático para empreender no país", disse Guilherme Soares, um dos vice-presidentes da Contabilizei.

No terceiro trimestre deste ano, foram 1 milhão de novas empresas, 1% a mais do que no trimestre anterior (990 mil). Essa alta começou mais fortemente em agosto, que respondeu, isoladamente, por 391 mil novas MEIs.

O fechamento de empresas também registrou crescimento. No terceiro trimestre, 463 mil desativaram seus CNPJs ante 426 mil do período anterior, alta de 8%.

Julio Wiziack (interino) com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

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