A fintech Hurst Capital vai lançar na segunda-feira (28) uma operação para investidores no mercado de ativos digitais com tokens de obras da artista plástica Judith Lauand. O lançamento acontece no embalo da inauguração de uma exposição comemorativa aos 100 anos de Judith, no Masp, marcada para esta sexta-feira (25).
São duas obras de arte em negociação na plataforma da Hurst, uma assinada em 1992 e outra em 1993. O aporte mínimo é de R$ 2.000 e a rentabilidade prevista dos ativos varia entre 10% e 26%, em prazos de 12 meses a dois anos. Nas projeções do cenário base, considerando um período de 18 meses, o retorno pode chegar a 20%.
Segundo a Hurst, que é dona dos quadros, o metro quadrado de obras com as mesmas características valorizou cerca de 45% ao ano em leilões nos últimos sete anos. Quando os quadros forem leiloados, cada investidor receberá o valor investido com o ganho proporcional ao lucro da venda.
Judith foi a única mulher a integrar, em 1954, o grupo Ruptura, considerado movimento de vanguarda no movimento concretista brasileiro. Suas obras são recheadas de formas geométricas precisas, mescla de cores contrastantes e processos matemáticos na composição.
Essa não será a primeira operação da Hurst com tokens de obras artísticas. A fintech já organizou opções com pinturas de Di Cavalcanti, Tomie Ohtake, Abraham Palatnik e Luiz Sacilotto.
Julio Wiziack (interino) com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix
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