Depois de quatros anos distanciadas do governo durante a gestão Bolsonaro, as centrais sindicais vão abrir 2023 no movimento de reaproximação com Brasília. As entidades confirmaram presença na cerimônia de posse de Lula, no domingo (1º).
Miguel Torres, presidente da Força Sindical, central vinculada ao Solidariedade, vai ao evento, assim como Sérgio Nobre, da CUT (Central Única dos Trabalhadores), e Ricardo Patah, da UGT (União Geral dos Trabalhadores).
O setor sindical apoiou em peso o petista na disputa eleitoral contra Bolsonaro (PL). Reivindicaram pautas como a revisão da reforma trabalhista e o reajuste do salário mínimo.
A interlocução sindical com o governo vinha congelada desde o início da gestão de Bolsonaro, que chegou a dissolver o Ministério do Trabalho, recriando em julho de 2021.
Foram raros os encontros do governo com as entidades. Foi só em agosto do ano passado que o ex-ministro do Trabalho Onyx Lorenzoni tentou iniciar uma reaproximação. Neste ano, José Carlos Oliveira, que assumiu o posto, também fez poucos acenos.
Além do setor sindical, representantes patronais também confirmaram presença na posse de Lula, como a Febraban (federação dos bancos) e a CNI (confederação da indústria).
Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix
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