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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Herdeiro da MRV critica time de Lula na transição e elogia Guedes

Em rede social, Rafael Menin reclamou que novo governo fez cair valor de empresas nacionais na Bolsa

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Rio de Janeiro e São Paulo

O CEO da construtora MRV Engenharia, Rafael Menin, foi ao Twitter, nesta segunda (12), reclamar da política econômica adotada pelo governo de transição, considerada equivocada, segundo o empresário.

"Valor de mercado das empresas brasileiras caiu em torno de [R$] 500 bilhões nos últimos 45 dias, fruto de uma comunicação atabalhoada e uma política econômica equivocada escolhida pelo grupo de transição. A conta já chegou para a sociedade brasileira e pode piorar", escreveu Menin na rede social.

O empresário não detalhou suas críticas em relação à equipe de economia que atua na transição de Lula (PT). O presidente eleito anunciou, na sexta-feira (9), Fernando Haddad como ministro da Fazenda.

Em outro tuíte, publicado no sábado (10), Menin tinha feito elogios à gestão Jair Bolsonaro no Ministério da Economia e no Banco Central, que foram chefiados por Paulo Guedes e Roberto Campos Neto, respectivamente.

"Praticamente nenhuma grande nação, com exceção do Brasil, conseguiu terminar 2022 em situação melhor (inflação, crescimento e desemprego) do que antes da pandemia", afirmou ele em sua conta na rede social.

Tela mostra logo da MRV, nas cores verde e amarelo
Logo da MRV - Amanda Perobelli - 25.jul.19/Reuters

Segundo a Economatica, provedora de dados de análise para investidores, o valor de mercado das empresas brasileiras variou negativamente em cerca de 11,7% nos últimos dois meses. O percentual representa uma perda de R$ 530 bilhões.

Rafael é filho de Rubens Menin, dono da MRV, empresa que se beneficiou da guinada no setor de construção durante os governos petistas, graças aos investimentos feitos no programa Minha Casa Minha Vida, de moradia social.

Já no governo Bolsonaro, os atrasos no repasse para o programa afetaram os lançamentos e as vendas da construtora, que acabou queimando caixa.

Julio Wiziack (interino) com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

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