Painel S.A.

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Salvar artigos

Recurso exclusivo para assinantes

assine ou faça login

Painel S.A.

Sindicalistas reclamam que não foram convidados para posse de Mercadante no BNDES

Membros das centrais afirmam que, como parte do Codefat, deveriam estar no evento

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

A posse de Aloizio Mercadante na presidência do BNDES incomodou sindicalistas que não foram convidados.

O evento deixou a sensação, para quem não estava lá, de que o banco se esqueceu de contemplar os representantes de trabalhadores, que fazem parte da composição do Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador).

"O FAT é uma das fontes de financiamento do BNDES e nós somos membros do conselho deliberativo, assim como o governo e os empregadores. Foi chato deixar uma parte de fora", diz João Carlos Gonçalves, o Juruna, da Força Sindical.

Segundo Miguel Torres, presidente da Força, a central costuma ser convidada para todas as cerimônias de posse no banco.

Ricardo Patah, presidente da UGT, também se queixou. "A UGT já presidiu o Codefat em três oportunidades, sempre com a visão de que o BNDES utilizaria o recurso para financiar empresas que gerassem empregos. Ficou muito deselegante o desprestígio do movimento sindical", afirma Patah.

Antonio Neto, presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), diz que algumas lideranças sindicais ficaram bastante chateadas.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, com o presidente Lula durante cerimônia de posse no BNDES
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, com o presidente Lula durante cerimônia de posse no BNDES - Eduardo Anizelli - 06.fev.2023/Folhapress

Segundo o BNDES, a orientação da diretoria foi convidar representantes do movimento sindical e alguns estiveram presentes, como CUT, FUP (Federação Única dos Petroleiros), Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura) e Metalúrgicos do ABC.

Esse não foi o primeiro ruído com centrais sindicais na gestão Lula. Na formação dos ministérios, em dezembro, a Força Sindical, segunda maior central do país, ficou decepcionada com a falta de prestígio na seleção das equipes.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.