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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Descrição de chapéu petrobras

Fala de ministro sobre preço de combustível gera expectativa em caminhoneiros

Ministro de Minas e Energia anunciou alteração na política da Petrobras nesta quarta (5)

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São Paulo

A declaração feita nesta quarta (5) pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, sobre mudança na política de preço dos combustíveis chamou a atenção das lideranças dos caminhoneiros, mas os motoristas querem mais detalhes.

Para Wallace Landim, o Chorão, uma das lideranças que emergiram na grande paralisação de 2018, falta planejamento.

"Nós nos tornamos refém dos grandes importadores de diesel e gasolina. Então, por meio dessa fala do ministro, sobre o fim ou a mudança do PPI, qual é o planejamento da Petrobras para que a gente se torne autossuficiente no refino?", diz ele.

Lula e Alexandre Silveira apertam as mãos enquanto sorriem para foto. Lula está com o polegar levantado.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chega para 1ª Reunião Extraordinária do CNPE (Conselho Nacional de Política Energética no Ministério de Minas e Energia) ao lado do ministro Alexandre Silveira - Gabriela Biló - 17.mar.23/Folhapress

José Roberto Stringasci, da ANTB (Associação Nacional de Transporte do Brasil), diz que as novas declarações de Silveira não ainda não representam uma definição sobre a mudança no modelo chamado PPI (preço de paridade de importação).

"Ele não apontou ainda direção nenhuma de como será essa mudança. Ele não mostrou às claras o que é que eles querem. Até agora não tem nada definido", afirma Stringasci.

Em entrevista à Globonews na manhã desta quarta-feira, o ministro Alexandre Silveira anunciou que a Petrobras vai alterar a sua política comercial após a eleição do novo conselho e chegou a cunhar um nome para o novo modelo, PCI (preço de competitividade interna), que, segundo ele, reduziria o preço do diesel em até R$ 0,25 por litro. As declarações irritaram a cúpula da Petrobras.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

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