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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Descrição de chapéu inflação

Quase metade das empresas brasileiras desejam expansão internacional, diz estudo

Destinos mais visados são Argentina, Portugal, Estados Unidos, Chile e Canadá

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São Paulo

Quase metade (47%) das empresas do varejo brasileiro têm interesse em expandir os negócios para mercados fora do país por meio do ecommerce. Os destinos mais visados são Argentina (39%), Portugal (35%), Estados Unidos (35%), Chile (22%) e Canadá (21%).

Os dados constam do Relatório Varejo 2023, elaborado pela plataforma de tecnologia financeira Adyen, em parceria com a Opinium Reserarch LLP e a Censuswide.

Mulher segura um cartão de crédito e um celular
Especialistas afirmam que, para varejistas interessados no mercado internacional, é preciso oferecer além das compras no cartão - Getty Images

De acordo com a companhia, é crescente o interesse de empresas em expandir os negócios além das fronteiras do país. No relatório de 2022, a intenção de internacionalização era de 37%.

A Adyen, que atua no gerenciamento de risco e processamento de pagamentos para empresas como Uber, iFood, Adidas e Magalu, também entrevistou consumidores brasileiros para entender como as companhias podem adequar o modelo de vendas internacional.

Familiaridade e flexibilidade são dois pontos cruciais para quem compra em sites fora do Brasil. Cerca de 30% só comprariam em sites que pudessem usar métodos de pagamento habituais e outros 32% afirmam que comprariam apenas em sites que estejam com preços convertidos automaticamente em sua moeda local.

"Antes de expandir para outro país, é preciso entender as formas de pagamento mais utilizadas pelos consumidores de lá e fazer as adaptações necessárias para não perder clientes e oportunidades de vendas", diz Thais Fischberg, presidente da Adyen América Latina.

Outro mapeamento do consumidor indica que produtos exclusivos e que não são encontrados localmente são mais atrativos. Quando se trata de custo de frente, quase metade afirma que só compraria produtos importados se as taxas fossem razoáveis e evitariam compras com risco de tarifas alfandegárias.

Para o relatório deste ano, a Adyen reuniu respostas de 36 mil consumidores em 26 países, além de 12 mil comerciantes entre fevereiro e março. No Brasil, 2.000 pessoas e 510 varejistas responderam aos questionários.

Com Diego Felix

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