O agronegócio paulista deve fechar 2023 com novo recorde de exportações e no saldo da balança comercial. A confiança vem do resultado até setembro, de superávit de US$ 16,62 bilhões (cerca de R$ 84,1 bilhões), uma alta de 7,5% em relação aos primeiros nove meses do ano passado.
Enquanto as exportações cresceram 5,8% no período, com US$ 20,46 bilhões, as importações tiveram queda de 0,8%. Foram R$ 3,84 bilhões.
Cinco grupos de produtos correspondem a quase 80% das exportações do agro paulista até setembro: açúcar e álcool (US$ 7,23 bilhões), soja (US$ 3,19), carnes (US$ 2,28 bilhões), papel e celulose (US$ 2,03 bilhões) e sucos (US$ 1,54 bilhão).
O café, produto tradicionalmente importante na balança comercial do estado, ficou na sétima posição. O setor vendeu US$ 682,36 milhões.
Segundo levantamento da Agência Paulista dos Agronegócios em dados do IEA (Instituto de Economia Agrícola) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, as exportações de produtos agrícolas e pecuários respondem por 39,7% do que o estado vende para outros países. Nas importações, responde por 7,1%.
A China compra mais de um quarto das exportações agropecuárias do estado de São Paulo. Até setembro, foram US$ 5,34 bilhões, o equivalente a 26,1% das vendas externas.
As exportações paulistas representaram, de janeiro a setembro, 16,2% do que o agronegócio vendeu para outros países no período. O resultado é 0,3 ponto percentual maior do que o registrado em 2022.
Do total exportado pelo Brasil , 84,3% dos sucos foram produzidos em São Paulo. As plantas vivas e produtos de floricultura respondem por 68,7%, e o setor de açúcar e álcool, 63,4%.
Com Diego Felix
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.