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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Postos de bandeira branca crescem 16% em 5 anos e bandeiras tradicionais encolhem

Dados da ANP mostram que, em cinco anos, revendas ligadas a grandes marcas fecharam ou mudaram de lado

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Brasília

As revendas de combustível passaram por uma mudança significativa nos últimos cinco anos. Entre 2018 e 2023, os postos de bandeira branca cresceram 16%, ganhando 2.884 novos estabelecimentos. Hoje, eles somam 20,8 mil, 47% do total do país. A diferença corresponde à rede com marcas.

No mesmo período, a rede de associadas às três principais bandeiras do país –Vibra (ex-BR), Ipiranga e Raízen (Shell), encolheu 6,3%, perdendo mais de 1.100 postos, que fecharam ou mudaram de bandeira.

Tendência oposta experimentaram os postos bandeirados vinculados a marcas de menor porte, registrando um crescimento de 8%, o equivalente a cerca de 400 novos endereços abertos no período.

Fila de carros em posto na avenida Sumaré, em São Paulo
Fila de carros em posto na avenida Sumaré, em São Paulo - Danilo Verpa/ Folhapress

O que justifica a adesão aos postos sem marca (bandeira branca) é a liberdade dos donos desses estabelecimentos comprarem o combustível de diversos fornecedores, o que tende a gerar preços mais baixos ao consumidor final.

Em novembro de 2018, a média cobrada nos postos pelo litro da gasolina era de R$ 4,50 por litro. Agora, conforme a ANP, o valor médio cobrado está em R$ 5,62 por litro –uma diferença de 25%.

Com Paulo Ricardo Martins

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