Apesar da queda da Selic, os juros elevados impulsionaram o aluguel de imóveis de altíssimo padrão da incorporadora de luxo JHSF, que oferece locais assinados por arquitetos e designers de renome internacional, serviços e hotelaria por valores mensais que variam entre R$ 35 mil e R$ 150 mil.
O aluguel, antes restrito às casas da Fazenda Boa Vista, no interior de São Paulo, agora se expandiu para outros empreendimentos conhecidos do grupo na capital paulista.
Entre eles estão o Fasano Cidade Jardim e o Parque Cidade Jardim (ambos na área nobre da capital paulista). Ambos são assinados pela arquiteta Carolina Porto, do Estúdio Obra Prima. O Golf Residences e o Boa Vista Village são assinados por Sig Bergamin, Murilo Lomas e Pablo Slemenson.
Thiago Alonso, CEO da JHSF, nega que a companhia esteja diversificando negócios como forma de driblar gargalos no setor da construção, atualmente afetado pela alta taxa de juros.
O executivo afirma que muitos dos clientes querem comprar uma casa de alto padrão, mas ainda não têm a condição de usufruir deste tipo de empreendimento por fatores "não necessariamente financeiros".
"Não é que o mercado de compra desapareceu, ele está aí. Com os juros em alta, as pessoas que podem optar acabam escolhendo alugar. Quando os juros caem, ele troca para comprar", diz Alonzo.
Segundo ele, os imóveis de luxo da JHSF para locação chegam ao mercado com serviços adicionais, como manutenções em geral, enxoval completo, concierge dedicado (uma espécie de governanta para assuntos aleatórios) e, em alguns casos, serviços de hotelaria.
com Diego Felix
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